SOBRE O AUTOR

(Quem lê sempre sabe mais. Dê livros de presente, ilustre os jovens e prestigie a nossa literatura, nossa cultura.)

    Evandro Moreira nasceu em Cachoeiro de Itapemirim, em 1939. Suas primeiras histórias datam de 1954, datilografadas no Escritório de Contabilidade em que era “boy”. Em 1955/7 começou a publicar crônicas (ou quase isso) nos jornais Arauto e Correio do Sul, quando já trabalhava como secretário particular de Newton Braga (que não era datilógrafo e precisava mandar suas crônicas para os jornais, devidamente datilografadas – sua grafia era ilegível para os garotos da composição). Escreveu ainda algum tempo no jornal O Município, de Muqui (do amigo Dirceu Cardoso), Folha da Cidade (da qual foi redator também, jornal fundado pelo prof. João Batista Herkenhoff; funcionário do Banco do Brasil a partir de 1962, morou em Januária, MG, onde lecionou Português e História, publicando, então, os primeiros livros. Retornando ao ES, ficou em alegre durante 30 anos, onde fundou o jornal Mensagem. Retornando a Cachoeiro, publicou o “nanico” Contatos.
    Recebeu inúmeras comendas e premiações literárias: Amigo da Cultura, pela FAFIA de Alegre; Benemérito da Loja Maçonica “Amor e Justiça II”, de Alegre, ES; Comenda da Ordem do Mérito Jurídico da França; Diploma de Honra ao Mérito, do ME pelo TG de Alegre; Diploma de Honra ao Mérito do Lions International; Título de Cidadão Alegrense Honorário; Título de Comendador do Cordon Bleu do Saint Sprit; Títulos de Doutor HC em Psicologia da Academia Antero de Quental, SP; Doutor HC em Psicologia da Academia Saint Adalbert, da Suiça; Medalha do Mérito Universitário da UFES; Diploma de Bacharéu em Direito, Faculdade de Cachoeiro; Diploma de Destaque Cachoeiro e Medalha do Mérito Legislativo, da Câmara Municipal de Cachoeiro.
    Obteve ainda premiações literárias: Prêmio Almir Soares de Poesia, Campos, pelos livros Cárcere de Almas, 1960, e o mesmo Prêmio em 1961 pelo livro A Outra Face do Espelho; Menção Honrosa do Jornal A Gazeta, pelo Poema da Moça Desconhecida, em 1971; 1º Prêmio do Festival de Música de Guaçuí, ES, em 1973, pela canção “Canoeiro”, com arranjo do maestro Wilson Laerte de Oliveira; Prêmio do Instituto Campista de Literatura pelo soneto alexandrino Velho Natal, em 1981; Medalha de Prata da Academia de Letras e Música de Brasília (poema Fatalismo e soneto Dom Quixote); Menção Honrosa em Belo Horizonte (Concurso nacional da poesia economiária da AEF, com o soneto Lição do Cristo, da Coroa de Sonetos); Menção Honrosa no Concurso Nacional de Trovas de Itapecerica e 3º Prêmio no Concurso Nacional de Poesia do MPN; 4º Prêmio no Concurso Nacional de Poesia do jornal A Prosa, Brasília; Troféu Gente de Casa, em Cachoeiro. Menção Honrosa nos Jogos Florais de Niterói; Comenda Rubem Braga, pela PM de Cachoeiro; Prêmio Capixaba de Literatura Newton Braga, em 98, para o livro A Sombra de Ariel. Hoje, aposentado, o Autor dá aulas de Literatura (e de Leitura!) aos alunos de diversos colégios da região e agora, aulas de composição da  Crônica e da Poesia.
    E aqui estamos para oferecer-lhe o(s) livro(s) de seu agrado, que será remetido pelo Reembolso Postal ou diretamente encaminhado pelo Correio, bastando ao amigo leitor informar nome, endereço e os livros e enviar ao endereço do Autor ou só pronunciar-se por carta:

Evandro Moreira – Condomínio Aldeia das Águas – Soturno – 
Cachoeiro de Itapemirim, ES 29321-000
Os livros estão à venda também nas livrarias: Caminho do Saber,
Mr Book (Cachoeiro) e Logos (Vitória)


(Juntar cheque em favor de Evandro Moreira, Condomínio Aldeia das Águas – Soturno – Cachoeiro de Itapemirim, ES – CEP 29321-000
ou contatar o fone (28) 9881-4360
e-mail: poetaevandro@hotmail.com)





CRÍTICAS E OPINIÕES SOBRE O AUTOR E SUA OBRA (resumos)

“Os contos de Evandro Moreira refletem o cotidiano com sua sensibilidade e humor; são uma excelente contribuição à contística brasileira.” (Moacyr Scliar, na I Bienal do Livro, em Vitória, 2004)

“O Autor, quando lírico, é superlativamente lírico. Interessante, o Evandro faz a poesia como se a destinasse a pessoas conhecidas. Cada leitor – parece - priva, por assim dizer, senão de sua amizade pessoal, quando nada de sua consideração, tal a maneira de incursionar nos meandros do incógnito...Ternos, brandos como a meiguice de uma criança ou agressivos como o vento de inverno, mas cuidadosamente primorosos.” (Ney Santos Vianna, in A Sombra de Ariel)

“Você é o poeta de pés no chão. Grita sem medo, protesta em palavras claras, sem subterfúgios, sobre o que está enterrado em nosso tempo: a imoralidade dos costumes, a insanidade dos políticos e candidatos ao poder, o apadrinhamento vergonhoso dos poderosos, enfim, a decadência total do homem...Há de machucar aos “pequenos” sua sensibilidade e inteligência, seu pretígio junto às autoridades, sua convivência com os intelectuais e artistas. Falta-lhes tudo isso, daí a revolta.” (GrazzielaLydia Monteiro, Belo Horizonte, MG, 1982

“Gostei muito de seus poemas, notadamente o intitulado “Ignoto” ”(Ascenso Ferreira, PE, em 1962)

“Evandro Moreira é um expoente da Literatura Capixaba. É, com justiça, considerado um dos melhores poetas da moderna geração daquele Estado.”(Emílio Lansac Toha, SP, 1980)

“Outro abraço que lhe quero dar é pelo poema “indecisão”. É uma peça de rara felicidade, em tudo por tudo. Todo o poema é enxuto, belo, retratando bem a caminhada do Ser humano na terra. Sinceramente, meus parabéns: considero-o um dos grandes poemas brasileiros.” (Euclydes Marques Andrade, Belo Horizonte, MG, em 1970)

“Os seus versos têm, além de depurada forma, fundo. Isto é, há filosofia, prova de que viver é sentir, para pensar e só então dizer, escrever, agir. Você tem alma de sentir o que escreve, que não se resume em palavras. Você é a sarça ardente que falou a Moysés. Em grandes centros a sua projeção já teria atravessado o Atlântico.” (Judith Leão Castelo Ribeiro, Vitória, ES)

“Presto homenagem a um poeta que se alçou a planos realmente consagradores. Tendo o domínio completo do artesanato poético, V. Consegue realizar uma obra para marcar o seu tempo. E quem não se aperceber disso será cego. Não terá a visão das coisas. O ES enriqueceu-se com o seu talento. Coloco-o com orgulho e prazer ao lado de Narciso Araújo, de Ciro Vieira da Cunha, de Carneiro Leão, de Athayr Cagnin...Seu livro CANTEMPO, um livro para ficar, será a herança bendita a toda uma geração de eunucos, que teima em ignorar os grandes poetas como Você.” (Walter Siqueira, Campos, RJ)

“Seu verso clássico é correto, adquirindo, por vezes, uma quase luminosidade e a pureza do seu alexandrino moldou-se em um paradigma-Bilac.” (Bruno Torres Paraíso, in Correio do Sul, 30.07.1965)

“Embora já ande a fugir de versos, tantas as borracheiras que deram de circular por aí com esse nome, abri para você uma exceção, reservando largos minutos para a leitura de A Outra Face do Espelho. E desejo confessar-lhe que bem empreguei meu tempo. Encontrei poesia em todas as páginas do volume. Poesia de verdade! Nos sonetos repassados de lirismo e nos poemas porejantes de revolta. De todos os motivos sabe você tirar efeito poético magníficos.” (Ciro Vieira da Cunha, Rio, 1966)

“Sua posição independente em face da Literatura é legítima. É honesta. É a única compatível com a gratuidade fundamental da verdadeira obra de arte: aquela que já está ou a que se procura fazer. Basta de pinçadores de palavras e fabricantes de locuções onomatopaicas!” (Ascendino Leite, 1966, sobre A Outra Face do Espelho)

“Sua inesgotável capacidade de criar afina-se bem com sua disposição de criar também uma referência literária nossa, ignorando as costumeiras pedras no caminho, criando ele próprio ou fomentando nos outros o gosto pelas letras. Evandro Moreira é um incansável obreiro da Literatura Capixaba.” (Roberto Pimentel, crônica em A Gazeta, de 1999)

“...É o maior pesquisador vivo da cidade e se ombreia dentre os maiores de todos os tempos. Na área de Literatura, seu romance “Tempo Final” é precursor da proteção ao meio ambiente. Seus romances históricos “Rancho Alegre” e “O Capital das Matas” (e agora “ Bravas Mulheres”), que relatam fatos do início dos municipios de Alegre e de Cachoeiro de Itapemirim, são frutos de intensa pesquisa histórica, a qual Evandro se dedica diuturnamente. Entre suas importantes obras destaca-se a coletânea “Poetas de Cachoeiro”, verdadeiro e único inventário dos poetas de nossa terra, contém biografias e poesias de mais de uma centena de cachoeirenses. Sua obra maior, na minha opinião, é o seu monumental “Cachoeiro- Uma História de Lutas (1539 a 1980).” É um herói da Cultura, pois a compreensão que recebe é mínima, sendo máximos seus esforços, sua coragem e perseverança, apesar de tudo e, eventualmente, de todos...É quem mais escreveu livros, entre nós e, provavelmente, no ES. Não é prolixidade, é usina de letras, alguém que precisa desesperadamente escrever coisas e verdades ( nem sempre coincidem). Ferino, por vezes, tem razões sólidas para tal como Quixote, luta contra os moinhos da ignorância, na terra que não tem primado, atualmente, pela cultura, pela história e pelo desenvolvimento social.”( Higner Mansur, escritor e advogado, na coluna Personagens de Nossa História, revista Sete Dias de 07.10.2007)

“Falemos agora de “O Jagunço”. Bela obra. Romance forte de muita arma e prodígios mil, no relato dos quais o autor deu mostra de conhecer a fundo, não somente a metalinguagem dos roceiros, dos jagunços e dos fazendeiros e políticos do Norte de Minas, mas também o dia a dia das mulheres humildes e trabalhadeiras, flores silvestres daqueles sertões bravios. É obra que prende, que cativa o leitor.” (Samuel Duarte, em carta de 20.07.2007)


2 comentários:

  1. Evandro Moreira grande escritor e poeta! Te amamos

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  2. Evandro Moreira dedicou toda sua vida à arte de escrever, publicando uma centena de livros - romances, poesias, história - criando um jornal e até dono de livraria. Foi um incentivador da literatura capixaba, um guerreira pelas letras capixabas. Ave, poeta Evandro.

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